“Operación Jaro” perante a sentença da ‘Audiencia Nacional
Agencia Mp3*. LQS. Dicimbre 2020
Declaraçom d@s doze independentistas galeg@s processad@s no juízo da ‘Operación Jaro’ perante a sentença da ‘Audiencia Nacional’
Os doze independentistas galegos e galegas que fomos julgadas como resultado da montagem policial conhecida como Operación Jaro queremos fazer pública a seguinte declaraçom perante a publicaçom da sentença que nos exime das gravíssimas responsabilidades penais que nos atribuiu a Guardia Civil, a prática totalidade dos meios de comunicaçom —a começar por La Voz de Galicia e a TVG—, a Fiscalia da Audiencia Nacional e que contou com a cobertura de PP, PSOE, Vox e Ciudadanos:
1.- A sentença evidencia o que já era vox populi: que a Guardia Civil, comandada por Jorge Fernández Díaz, Francisco Martínez e Arsenio Fernández de Mesa, organizou desde 2015 umha montagem policial destinada a encarcerar independentistas galegos num processo de exemplarizaçom repressiva, criminalizar um projeto político e a solidariedade com os presos e presas políticas e ilegalizar duas organizaçons independentistas. Embora é evidente que um tribunal de exceçom política, como é a Audiencia Nacional, nem imparte justiça, nem dá ou quita razons, hoje logramos fazer retroceder umha ofensiva da repressom que pretendia dar um salto qualitativo como era o encarceramento de militantes que desenvolvem o seu labor na legalidade e a ilegalizaçom de Causa Galiza e Ceivar. O objetivo foi alcançado plenamente.
2.- Manifestamos a nossa firme intençom de seguir a trabalhar por todo aquelo que provocou o nosso processo: a luita pola independência nacional da Galiza e a solidariedade com os presos e presas políticas galegas. Hoje, mais do que sempre, afirmamos que “sermos independentistas nom e delito”; que, aliás, a independência nacional é a única alternativa possível para o desastre político, económico, social e ambiental a que nos dirige o Reino de Espanha, e que devem sair para a rua todas as pessoas encarceradas pola sua militáncia política.
3.- Lembramos neste momento que a prática totalidade dos meios de comunicaçom que operam na Galiza “julgárom” as doze pessoas processadas, sem direito à defensa, vulnerando a sua presunçom de inocência e ditando umha sentença jornalística durante cinco longos anos. La Voz de Galicia e a TVG, como máximos difussores do relato da Guardia Civil, deveriam hoje pedir perdom publicamente por titulares e informaçons que algum dia se estudarám nas faculdades de jornalismo como exemplo da submissom aos ditados policiais e a intoxicaçom mediática. Se bem corrérom rios de tinta para criminalizar o nosso coletivo, jamais fomos contactadas. Hoje, repetindo o provérbio popular, podemos dizer que é óbvio que nenhum cam trava a mão que lhe dá de comer. Reservamo-nos a partir de agora o direito a atuar penalmente contra os meios de comunicaçom implicados nesta campanha de repressom política.
4.- A solidariedade foi, na nossa opiniom, umha peça chave para a derrota da montagem policial: pola sua amplitude e pluralidade, e pola sua intensidade, fijo com que o poder judicial espanhol aliado com a extrema direita nom ousasse dar luz verde aos encarceramentos e às ilegalizaçons. Hoje podemos dizer com satisfaçom que a Guardia Civil, a Audiencia Nacional e o entramado mediático servil à guerra contra o independentismo galego ficárom mais espidos, que a consciência política sobre o tipo de Estado em que estamos integrados é mais forte na sociedade galega e que a solidariedade desbordou os marcos da identificaçom político-ideológica e partidária e marca um caminho a continuar no futuro.
Seguimos e seguiremos incansavelmente a desenvolver aquelas tarefas que provocárom esta montagem policial: a luita pola independência nacional e a solidariedade com todas as pessoas retaliadas por este compromisso irrenunciável. A luita continua.
* Coletivo d@s 12 Independentistas Galeg@s Processad@s pola Operación Jaro
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